BULDOGUE FRANCÊS

	Raça	Buldogue Francês
	País de Origem	França
	Porte	Pequeno
	Indicações	Cão de Guarda e Companhia
	Necessidade de Exercícios	Média
	Temperamento	Alegre, Afetuoso e Sociável
	Adestrabilidade	Alta
História da Raça A hipótese mais aceita (de Françoise e Jean-Pierre Girard) sobre suas origens é que ele descende do toy buldogue e do terrier - boule francês. O toy bulldog descende do bulldogue, cão de combate que teve que se tornar apropriado para a guarda e a companhia quando as lutas foram proibidas. Cruzamentos com pequenos terriers e o carlim o tornaram mais leve e menos agressivo. Estes buldogues miniaturas se tornaram tão populares entre os moradores de Nottinghan, que quando eles ficaram desempregados e tiveram que se mudar para Calais – França e levaram seus cães. Sobre o terrier – boule, sabemos que era um caçador de ratos com um corpo muito curto, musculoso e frágil. De uma morfologia bastante próxima dos toy buldogues. Eles eram encontrados sobre tudo nas portas de Paris. O acasalamento entre estas duas raças, uma francesa outra inglesa, deu origem ao buldogue francês. Os açougueiros de La Villette foram os primeiros criadores do "boule", como a raça é popularmente chamada. Durante a semana estes cães caçavam ratos nas adegas e estábulos. No domingo ele enfrentava ratos ou seus semelhantes na Place du Combat (Praça do combate, atual Place du Colonel fabien) em Paris. Em pouco tempo o buldogue francês se tornou a "vedette" dos parisienses de pequenas profissões. Os buldogues devem aos cocheiros sua ascensão dos bairros populares parra alta sociedade. Ele foi imortalizado em 1901 por Toulouse- Lautrec em Marchand de marrons. Foi o companheiro de Collette, Minstinguett, Caruso, Pierre Mac Orlan, Francis Carco, Josephine Baker, Jean Cocteau, Eduardo VII, o príncipe Youssoupov e a família real grega. Hoje ele divide a vida de Yves Saint Laurent, do conde de paris e de Diane de Wurtemberg. O Buldogue francês é frequentemente o cão dos criadores e originais. Voltando a suas origens, foi em torno de 1875 que começou uma verdadeira seleção da raça, que privilegiou os cães mais robustos, com membros curtos e musculosos. Seus primeiros passos em exposições aconteceram em 1887. Seu reconhecimento oficial aconteceu no ano de 1898.
O Buldogue Francês é um companheiro amistoso, um cão de companhia por excelência, adaptando se bem a espaços pequenos, como apartamentos o que lhes valeu grande popularidade. O Buldogue Francês como a grande maioria dos cães de companhia é extremamente apegado ao dono, a quem não perde de vista um só momento, mas por outro lado não se adapta bem a solidão, não é uma raça indicada para pessoas que trabalham fora e ou passam muito tempo fora de casa. Os Buldogues franceses não precisam de muito exercício. Eles têm níveis bastante baixos de energia, embora haja exceções para a regra. Para manter o seu peso controlado, no entanto, eles precisam de exercício diário através de caminhadas curtas ou com brincadeiras num quintal ou parque. Buldogues Franceses gostam muito de Brincar e gastarão muito do seu tempo em várias atividades, Esta raça está propensa a exaustão pelo calor e não deve ser exercitada horários ou locais em que as  temperaturas seja muito elevadas. Limite os passeios e atividades de brincadeiras para o período mais frio da manhã ou para o inicio do noite. Os Buldogues Franceses são cães inteligentes ocupando a 58ª posição no ranking de inteligência canina de acordo com o livro A Inteligência dos Cães de Staley coren, também são ansiosos por agradar seu dono, mas veja bem o Buldogue Francês também é um livre pensador o que pode fazer com que às vezes se torne teimoso. Logo não desista se um método não funciona use outro que talvez desperte melhor o seu interesse. O Buldogue Francês se dá bem com crianças, porém recomenda-se sempre a supervisão de um adulto para as brincadeiras, a fim de evitar que brincadeiras mais atabalhoadas possam machucar o cão.
O Buldogue Francês de maneira geral é um cão saudável, porém como para outras raças de cães braquicéfalos, “focinho Curto”, há que se ter uma atenção especial para não expor o animal a temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Os problemas mais frequentes relatados para a raça são: Displasia Coxofemoral; Luxação da Patela - este é um problema comum em cães de pequeno porte. Ocorre quando a patela, que tem três partes - o fêmur (osso da coxa), patela (rótula), e da tíbia (panturrilha) - não está devidamente alinhados e desliza dentro e fora de lugar. Isso causa claudicação ou uma marcha anormal (o modo como o cão se move). É uma doença congênita, significando que está presente ao nascimento, embora o desalinhamento ou luxação real as vezes ocorra muito mais tarde. A fricção causada pela luxação patelar pode levar a artrite, a doença articular degenerativa. Existem quatro graus de luxação da patela variando de grau I, uma luxação ocasional causando claudicação temporária na articulação, ao grau IV, em que a viragem da tíbia é grave e a patela não pode ser realinhada manualmente. Isto dá ao cão uma aparência pernas arqueadas. Graus severos de luxação patelar pode exigir a reparação cirúrgica. Sindrome do Braquicéfalo - Esta doença é encontrada em cães com cabeças curtas, narinas estreitas, ou paladares alongados ou moles. Suas vias aéreas são obstruídas em diferentes graus e pode causar vários problemas, desde respiração ruidosa até mesmo contribuir para o colapso total das vias aéreas. Cães com síndrome do braquicéfalo comumente fungam e resfolegam. O tratamento varia dependendo da gravidade da condição, mas inclui a terapia de oxigénio, bem como a cirurgia para alargar ou encurtar narinas paladares.