História da Raça
A história do Mastiff remonta há 2.000 anos atrás na Inglaterra, no entanto, antigos artefatos babilônicos mostrando cães do tipo Mastiff, datam de cerca de 5.000 anos. Esculturas encontradas no Palácio de Ashurbanipal da Babilônia, hoje expostas no Museu Britânico, mostram esses cães caçando leões perto do rio Tigre. Foram achados desenhos de Mastiffs em monumentos egípcios que datam de 3000 A.C. e literatura chinesa que datam 1121A.C. e estão incluídos nos escritos de Heródoto, César, Marco Polo, Chaucer e Shakespeare.
Mercadores fenícios introduziram o Mastiff à antiga Bretanha no século 6 aC. Os antigos celtas começaram a usá-los como cães de combate que acompanhavam seus donos para a batalha. Este foi o início de uma longa história de Mastiffs como combatentes, soldados, protetores e vigilantes. A época em que o Mastiff mais foi citado em literatura foi por volta de 55A.C. quando César descreve o quanto esses cães ao lado de seus donos lutaram contra as legiões romanas com tal coragem e poder, que deixaram o imperador extremamente impressionado na sua invasão a Inglaterra. Tanto que César levou vários cães à Roma para usá-los nas lutas em arenas contra gladiadores humanos, touros, ursos, leões e tigres. Tais eventos se tornaram comuns durante vários séculos sendo patrocinados pela nobreza e pelo clero inglês na Idade Média.
Esse tipo de luta se tornou ilegal na Inglaterra em 1835. Era de costume nas aldeias anglo-saxônicas que os camponeses tivessem cães Mastiffs como guardas e também usados como caçadores, mas foram nos castelos que esse nobre cão adquiriu de maneira sem igual a grande arte da guarda familiar.
sabe-se que esta raça quase se extinguiu na Primeira Grande Guerra, pois foi usada em grande escala nas frentes de batalha, mas a grande causa foi mesmo a escassez de alimento a qual a raça passou, chegando a atingir o contingente de oito animais no mundo.
Por volta de 1925 dois exemplares foram levados para o Canadá e através de um trabalho seletivo a raça se difundiu novamente sendo hoje uma das raças mais criadas na Europa e nos Estados Unidos. Com o passar do tempo e a necessidade de adaptação ele perdeu a sua antiga característica sanguinária tornando-se um excelente cão de guarda e companhia familiar.