ANOMALIA DO OLHO DO COLLIE (CEA)

	DOENÇA	Anomalia do Olho do Colie - (CEA)
	Orgão Afetado	Olhos
	Causas	Congenitas (Defeito no Cromossomo 37)
	Risco de Contágio	Não é contagioso
	Sintomas	OLhos menores que o normal, com as
	Orbitas profundas ,	Mineralização da cornea
	Consequencias	Cegueira Total ou Parcial
A CEA - Collie Eye Anomaly, ou Anomalia do Olho do Collie, é um estado clínico que se caracteriza por desordens nas estruturas oculares do cão. Dentre as alterações destaca-se a hipoplasia da coróide, uma camada de vasos sanguíneos responsável pela irrigação da retina, o que pode ocasionar o descolamento de retina, com ou sem hemorragia intra-ocular, levando a cegueira total ou parcial. É uma condição hereditária congênita. Os cromossomas que determinam o desenvolvimento dos olhos sofrem mutação, de modo que a coróide (a coleção de vasos sanguíneos que absorvem a luz dispersa e nutrem a retina) é subdesenvolvido. A mutação também pode resultar em outros defeitos do olho com consequências mais graves, tais como o descolamento da retina. Quando esta mutação ocorre, é sempre, em ambos os olhos, embora possa ser mais grave em um dos olhos do que o outro. Aproximadamente 70 para 97 por cento dos Collies áspero e suave nos Estados Unidos e Grã-Bretanha são afetados, e cerca 68 por cento dos Collies ásperas na Suécia são afetados. Border Collie também são afetados, mas com uma muito mais baixa 2-3 por cento. Ele também é visto em Pastores Australianos, Shetland Sheepdogs, Heelers Lancashire, e outros cães de pastoreio. A causa da anomalia olho collie é um defeito no cromossomo 37. Ocorre apenas nos animais que têm um pai, ou pais, que são portadores da mutação genética. Os pais não podem ser afetados pela mutação, e não podem, portanto, ter sido diagnosticado com a anormalidade, prole, mas pode ser afetado, especialmente quando ambos os pais são portadores da mutação. Suspeita-se também que outros genes podem estar envolvidos, o que explicaria por que o transtorno é grave em alguns collies e tão leve que não causa sintomas em outro.
Enquanto um veterinário pode determinar, através de análise genética se o seu cão tem esse defeito, pode não haver sintomas, até o aparecimento da cegueira sinaliza para o problema. Há fases da doença, um pouco mais evidente que outros, que levam até o resultado final. Algumas condições associadas que podem ocorrer com esse defeito são microftalmia, onde os olhos são visivelmente menores do que o normal; enophthalmia, onde os olhos são anormalmente afundados nas órbitas; mineralização da córnea anterior do estroma — que é, o tecido conjuntivo da córnea (o revestimento transparente na parte frontal do olho) tornou-se mineralizado, e mostra como uma nuvem sobre os olhos; e um efeito que é menos evidente na inspeção, dobras de retina, onde duas camadas da retina não formam juntos adequadamente.
Diagnóstico Seu veterinário irá realizar um exame completo dos olhos para determinar a extensão do defeito. Isto pode ser feito quando o cão ainda é um filhote, que é o mais recomendado. O descolamento da retina é mais comum no primeiro ano, e pode ser evitado ou minimizado, se for detectado precocemente. Consulte o seu veterinário sobre a visão do seu cão. Se a doença for diagnosticada, não se espera uma piora inicialmente, a menos que haja um coloboma — um buraco na lente, coróide, retina, íris, ou disco óptico. O coloboma pode ser pequeno e têm muito pouco efeito sobre a visão, ou ele pode ser um furo maior que ocupa muito da estrutura do olho e leva à cegueira parcial ou completa, ou descolamento de retina. o coloboma, se encontrado, terá de ser cuidadosamente monitorado pelo seu médico veterinário. Alguns doentes com um defeito menor pode desenvolver pigmento em toda a área afetada, mas parecem normais. Por esta razão, exame precoce de seu collie (ou cão pastor) durante os primeiros seis a oito semanas de vida é altamente recomendada. Tratamento Esta condição não pode ser revertida. Contudo, para certos defeitos, como no coloboma, cia rurgia às vezes pode ser empregue para minimizar os efeitos da doença. A cirurgia a laser é um método que o seu veterinário pode sugerir. Criocirurgia, que utiliza um frio extremo para destruir células ou tecidos indesejados, é outra opção para a prevenção de descolamento de retina ou deterioração. Em alguns casos, a cirurgia pode ainda ser usada para ajudar a recolocar a retina. Como agir Se houver um coloboma, seu cão deve ser monitorado com cuidado durante o primeiro ano de vida para os sinais de descolamento da retina; depois de um ano, descolamentos de retina raramente ocorrem. Prevenção Como a prevenção, não há maneira de evitar a ocorrência uma vez que a gravidez teve lugar. A única maneira de eliminar a característica é a de não criar cães que têm o defeito cromossómico. Deve-se evitar cruzamentos entre cães que sejam Afetados, e também entre cães que sejam Portadores do gene, para desta forma não propagar a doença. Animais que são Afetados não devem acasalar e animais Portadores, devem acasalar somente com animais Normais (Livres de CEA). Normais X  Normais = 100%  dos filhotes normais Normais X  Portadores = 50% portadores, 50% Normais Normais X Afetados = 100% portadores Portadores  X Portadores = em média, 25% Normais, 50% Portadores, 25% Afetados Portadores X = Afetados, em média, 50% Afetados, 50% Portadores Afetados X Afetados = 100% Afetados   NORMA   L - XX PORTADOR- Xx AFETADO   - xx Nos cruzamentos, as combinações dos "X" e dos "x" e as respostas serão as probabilidades.