A Catarata canina é a opacificação das fibras ou da cápsula da lente. Pode ser originária de problemas congênitos, traumas, inflamações intraoculares severas, diabetes, intoxicação por naftaleno ou dinitrofenol, pelo processo de envelhecimento (que deve ser diferenciado da esclerose da lente que ocorre em torno dos 8 anos em todos os cães) ou por um defeito hereditário recessivo, que é a causa mais comum.
A doença pode ter um processo evolutivo variando em semanas a meses e anos, e a nebulosidade pode ser parcial (catarata incipiente) e nem interferir a visão do cachorro, mas também pode envolver maior região no cristalino e causar uma vista mais embaçada, a chamada catarata imatura, que pode acabar afetando todo o cristalino e se tornando uma catarata madura, que é quando o não consegue mais enxergar deste olho, já está cego.
Na maioria dos casos, os cães desenvolvem a catarata nos dois olhos, mas ela também pode incidir em um olho só. O aspecto acinzentado no olho do cachorro pode ser um sinal de catarata, mas ele também pode indicar outras doenças como a erlichiose. Visitas regulares ao veterinário são importantes nesse sentido, pois, quanto antes a doença for identificada, melhores são as chances de a catarata não se desenvolver.
É válido lembrar que a Catarata canina é diferente da esclerose nuclear, que acontece em cães idosos e não afeta a visão. A catarata, na maioria dos casos, acontece em animais mais jovens, mas ela também pode afetar os cães idosos, por isso é importante a atenção do dono levando-o a um veterinário para identificar qual doença está afetando a visão do seu cão