Raça | Rastreador Brasileiro | ||||||||||
País de Origem | Brasil | ||||||||||
Porte | Médio | ||||||||||
Indicações | Caça | ||||||||||
Necessidade de Exercícios | Alta | ||||||||||
Temperamento | Tranquilo, Equilibrado e Autoconfiante | ||||||||||
Adestrabilidade | Alta | ||||||||||
História da Raça
Na década de 50, Oswaldo Aranha Filho decidiu desenvolver um cão para caçar onças e porcos do mato. Este cão deveria ser capaz de acuar a presa para que o caçador pudesse atirar ter faro bom para rastrear, urrar e ser resistente ao clima e ao terreno local. As raças usadas para o desenvolvimento do Rastreador foram: Foxhound Americano, Black And Tan Coonhound, Petit Bleu de Gascogne, Black And Tan Hound Inglês, Bluetick Hound Americano e o Veadeiro Pampeano, sendo que alguns cães foram importados só para esse fim. Apos 13 anos de aprimoramento Rastreador foi reconhecido internacionalmente pela FCI, como a primeira raça nacional a conseguir este reconhecimento (1967). Isso foi possível, pois naquele momento haviam três juízes estrangeiros da FCI no Brasil e toda documentação exigida pela FCI foi entregue.
Em 1973 o Rastreador Brasileiro foi declarado extinto, pois, os 39 exemplares de Oswaldo Aranha Filho, único criador até então, foram dizimados devido a uma epidemia de Piroplasmose causada por carrapatos e intoxicados por excesso de inseticida, aplicado por um funcionário. O fato aconteceu apos uma reunião entre o Sr. Oswaldo Aranha Filho e a presidência do Brasil Kennel Clube (principal entidade da cinofilia nacional da época). Porém durante o aprimoramento do Rastreador Brasileiro, Oswaldo Aranha Filho doou mais de 30 filhotes machos a caçadores e fazendeiros em troca da avaliação de desempenho. Não há dúvida que cães descendentes destes exemplares geraram filhotes que estão espalhados pelo Brasil. os animais remanescentes foram acasalados com fêmeas geralmente de raças como Foxhound entre outras, estes fatos apesar de isolados, contribuíram para que a raça RB se mantivesse viva, apesar de oficialmente ter sido declarada morta (extinta). O Rastreador Brasileiro ainda é muito criado na área rural, passando a ser um importante auxiliar do homem para a aquisição de proteína animal nos lugares mais remotos do Brasil, onde a caça para subsistência ainda é uma realidade, embora também tenham sido encontrados Rastreadores em propriedades de médio e grande porte, sabe-se que os Rastreadores Brasileiros atuais são de modo geral produtos de heranças deixadas de pai para filhos e netos. |
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O Rastreador Brasileiro é um cão alegre, vivo e corajoso. Obediente, é um ótimo caçador. Nunca agressivo para com as pessoas, mas com alguma intolerância a machos, salvo é claro tenham sido criados juntos. O Rastreador é também um bom cão com crianças.
Por sua vocação para caça, nível de atividade e alto nível de energia, faz com que esta raça não seja recomendada para ambientes pequenos nem tampouco para apartamentos, também não é uma raça para ser deixada no fundo de um quintal. O Rastreador Brasileiro é uma raça que precisa de exercícios com regularidade para que se desenvolva de maneira equilibrada. Nas caminhadas recomenda-se sempre o uso da guia, já que graças a sua vocação algum cheiro pode despertar-lhe a curiosidade, e ao segui-lo pode facilmente se perder. |
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De maneira geral e desde que vacinado e vermifugado corretamente o Rastreador Brasileiro goza de boa saúde, em função de ser uma raça relativamente nova e de sua quase extinção no ano de 1973, infelizmente não se tem registros precisos quanto a problemas de saúde aos quais a raça estaria predisposta, neste caso o mais recomendável caso pensem em adquirir um exemplar da raça, é que procure certificar-se junto ao proprietário quanto a saúde dos genitores consultando para isso o histórico médico dos pais. De qualquer forma recomendamos uma atenção especial para os seguintes problemas.
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