História da Raça
A história do Griffon de Bruxelas é bastante confusa e misteriosa.
Existem algumas representações de cães muito semelhantes ao Griffon, como no quadro de Van Eyck, datado de 1434. Outros registros apontam que a Rainha Draga, da Sérvia, tinha um desses ´Griffons´ que lhe salvou a vida, uma vez que, temendo ser envenenada, ela dava sua comida antes ao cão. De fato, um dia ele morreu envenenado.
Na França e nos países baixos, eram chamados de ´Griffons de Cocheira´, uma vez que dividiam com os cavalos as cocheiras e, acreditava-se, que serviam para tranqüilizar os eqüinos. Parece haver um consenso quanto às raças que deram origem aos Griffon de Bruxelas e aos demais Griffons (que na verdade existem em 3 versões (Griffon de Bruxelas, Griffon Belga e Petit Brabançon). Há um certo consenso que derivem dos Barbets, Yorkshire , Fox terrier, Pug e, possivelmente, Affenpinscher.
Entretanto, tudo permite supor que o primeiro cão do tipo Griffon, com características muito semelhantes ao atual, tenha de fato nascido na Bélgica, nos arredores de Bruxelas, o que atribuiu o nome a raça, que é nos dias de hoje reconhecidamente uma raça belga. Já no século 19, de acordo com o standard da raça, cruzamentos com o Ruby King Charles Spaniel e o Pug produziram exemplares com a pelagem preta e fixaram o tipo atual. Em 1883, foram registrados no Livro de Origem de St. Hubert os primeiros cães da raça Griffon de Bruxelas.
A primeira aparição destes cães aconteceu em 1880, durante uma exposição canina, mas o primeiro padrão oficial da raça foi aprovado apenas em 1883 e a versão definitiva é de 1904.
A raça sofreu muito com a Primeira Guerra Mundial e por pouco não foi extinta, mas graças ao trabalho dos criadores, em especial dos ingleses, recuperou-se em termos de qualidade e número de exemplares.
Mas nada foi tão impactante para popularizar a raça quanto ter tido papel de destaque no sucesso mundial do cinema ´Melhor Impossível`, de 1997, quando o pequeno Griffon - Verdell - contracenou com o astro Jack Nicholson.
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