DOENÇA | Doença de Von Willebrand | |||||||||||||
Orgão Afetado | Sangue "Sistema Hemostático" | |||||||||||||
Causas |
Congenitas | |||||||||||||
Risco de Contágio | Não é contagioso | |||||||||||||
Sintomas |
Sangramentos em varios locais, Sagramentos |
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envolvendo mucosas, Tempo de | sagramento cutâneo aumentado | |||||||||||||
Consequencias | Hemorragias e até a morte. | |||||||||||||
A Doença de von Willebrand (DvW) é o distúrbio hemostático hereditário mais comum nos homens e também nos cães. A DvW já foi diagnosticada em mais de 54 raças de cães nos EUA. É de extrema importância para algumas raças, podendo ser letal ou se manter silenciosa até que o indivíduo enfrente um desafio ao seu sistema hemostático. É uma anormalidade qualitativa e/ou quantitativa no Fator de von Willebrand (FvW), responsável pela adesão das plaquetas ao colágeno do subendotélio vascular em caso de lesão vascular e pela adesão entre plaquetas para formar o tampão plaquetário na hemostasia primária. São descritos 3 tipos de Doença de Von Wildebrand em cães. O Tipo I é o mais prevalente e de apresentação mais branda, afetando mais de 50 raças, em especial os dobermanns. O tipo II é o mais raro sendo descrito apenas em pointers. O tipo III da doença é mais prevalente nos scottish terriers e shetland sheepdogs, apesar de já ter sido relatado em outras raças, sendo extremamente severo, com redução marcante ou mesmo ausência de FvW no plasma. |
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Os principais sintomas a serem observados são:
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O diagnóstico é difícil, podendo ser feito pela dosagem dos antígenos anti-FvW no plasma ou, ainda, pela técnica de P.C.R., capaz de identificar indivíduos afetados, livres ou portadores do gene responsável pela DvW.
Tempo de sangramento da mucosa bucal (TSMB);
Antes de se falar em tratamento, é da suma importância ressaltar que mais importante que a terapêutica da DvW é a prevenção, através da testagem dos animais a serem submetidos a cruzamentos. O tratamento é feito à base de hemoterapia (plasma fresco congelado, crioprecipitados, ou sangue fresco), uso de FvW recombinante ou ainda pode-se utilizar a desmopressina (DDAVP), análogo da vasopressina que possui o poder de elevar a concentrações plasmáticas de FvW sem os efeitos colaterais da última. |
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