DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da OCD baseia-se na associação de fatores como: raça, sexo, idade, alimentação, história clínica e exame físico, mas a confirmação só é feita após exames radiográficos, onde são observadas irregularidades, achatamento ou concavidade radio-transparente no contorno articular da porção caudal da cabeça do úmero, normalmente acompanhados de esclerose do osso subcondral.
Deve se fazer o diagnóstico diferencial de: não união do processo ancôneo, panosteíte, disparidades do crescimento radio-ulnar. Devemos tentar diferenciar fragmentação do processo coronóide da Osteocondrite Dissecante da cabeça do úmero, pois as alterações radiográficas não se tornam evidentes antes que o animal tenha de 7 a 8 meses de idade.
TRATAMENTO
O tratamento da OCD mais indicado consiste na osteocondroplastia, que visa remover todos os fragmentos de cartilagem da lesão, através da exposição da articulação escápulo-umeral e curetagem da porção lesada.
A Osteocondroplastia é recomendada para animais mais jovens com regiões de necrose pequenas e nenhuma artrite. Já os cães idosos que possuem grandes regiões de necrose e artrite severa não irão se beneficiar com a cirurgia.
Os possíveis tratamentos não cirúrgicos para OCD ainda estão sendo testados, sendo que os tratamentos conservadores consistem na restrição a exercícios durante quatro semanas, sem a utilização de analgésicos, acompanhada de redução de peso e correção da dieta alimentar do cão, sendo recomendados para cães com menos de seis meses de idade, sinais clínicos discretos, pequena lesão articular e ausência de fragmento articular livre.
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