Como a Parvovirose pode ser confundida com uma gama enorme de enfermidades, é necessário realizar exames laboratoriais, onde são detectados anticorpos anti-vírus no sangue. É importante ressaltar que um resultado negativo não significa a ausência da doença. É importante frisar que ao notar os sintomas o proprietário deverá procurar o veterinário de confiança com a maior brevidade possível, para que seu cão seja avaliado e na suspeita também por parte do veterinário os exames sejam feitos e o tratamento ministrado.
Os cães com Parvovirose desidratam-se muito facilmente uma vez que perdem grandes quantidades de líquido através do vómito e da diarreia, isto torna crucial que estes animais recebam fluidos intravenosos (soro) para compensar as perdas, assim como medicação para tentar travar os vómitos (antieméticos).
Além da perda de fluidos, proteínas e eletrólitos o vírus destrói as células da barreira intestinal fazendo com que as bactérias do intestino passem para o sangue (septicemia), isto faz com que seja necessário administrar antibióticos para matar as bactérias na corrente sanguínea. Além de tudo isto o Parvovirus danifica a medula óssea, onde são produzidos os glóbulos brancos, diminuindo brutalmente o número de neutrófilos (um tipo de glóbulos brancos) que são essenciais para a destruição das bactérias invasoras. É esta disfunção imunitária que infelizmente faz com muitos cães morram independentemente do tratamento a que são submetidos.
A prevenção é o melhor tratamento.
A prevenção da doença é feita basicamente pela administração de vacinas. São aplicadas, preferencialmente, em fêmeas antes da cobertura para que seja assegurada uma boa imunidade aos filhotes, pois são transmitidos anticorpos aos filhotes durante a gestação e, também, durante a amamentação, especialmente pelo colostro. Nos filhotes, a primeira vacina deve ser aplicada 15 dias após o desmame, (com cerca de 45 dias de vida). A revacinação anual é recomendada a todos os cães, independente da idade.
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