DOENÇA | Atrofia Progressíva de Retina (P.R.A.) | ||||
Orgão Afetado | Olho | ||||
Causas | Genéticas | ||||
Risco de Contágio | Hereditário | ||||
Sintomas | Dificuldade de locomoção a noite ou em | ||||
locais com pouca luz, Aversão em | sair ao final da tarde ou a noite. | ||||
Consequencias | Perda da visão | ||||
ATROFIA PROGRESSIVA DA RETINA (PRA)
É uma doença hereditária, que causa a degeneração da retina . A retina é o tecido na parte posterior (fundo) do olho, que detecta luz, semelhante a uma película numa câmara. No PRA, a retina é degenerada, o que resulta em perda de visão gradual.
Como é uma doença hereditária, é passada dos pais para sua prole. Na maioria das raças a doença é herdada pelo modo autossômico recessivo simples. Isso significa que nenhum dos dois, pai ou mãe tem de ter a doença, mas pode ser simplesmente transmissores. PRA é similar a retinite pigmentosa hereditária nos seres humanos.
Várias raças já são reconhecidamente portadoras desta presdisposição, e para aqueles que pensão em adquirir cães que já possuem uma carga genética com esta predisposição, a recomendação é que se consulte jundo ao criador, os históricos médicos dos pais e se possivel avós do filhote a fim de se certificar da não existencia de casos nos progenitores apesar de não dar 100% de segurança já diminui muito as chances do filhote desenvolver a doença, mas mesmo assim é bom ficar atento a presença de qualquer sintoma.
Conforme já mencionado acima a PRA pode acometer qualquer cão, independente da raça, mas algumas raças têm apresentado maior propensão para o seu desenvolvimento, entre elas, o Poodle, o Setter Irlandês, o Labrador, o Akita, Collie, Dachshund, Samoieda, Cocker Spaniel, Schnauzer Miniatura e Golden Retriever. Outro fator importante e determinado pela raça do cão é a idade em que o processo aparece. Segundo estudos americanos, os Collies e Setters Irlandeses desenvolvem a PRA antes de 1 ano de idade. Já os Schnauzers Miniatura e o Akita podem desenvolver a PRA apenas a partir dos 3 anos. |
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Para identificção dos sintomas é importante que o dono esteja sempre atento ao comportamento de seu cão, o que possibilitará a identificação de alterações de comportamento com maior facilidade.
Inicialmente, você pode notar que seu cão tem problemas para se locomover em condições de pouca luz. Alguns cães desenvolvem uma aversão a ir ao ar livre à noite. Começa com déficit visual no fim de tarde e eventualmente progride para a perda da visão em todas as condições de luz.
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Diagnóstico
É importante salientar que apenas um veterinário oftalmologista e com os devidos exames pode dar um diagnóstico seguro.
Em casos avançados,o diagnostico PRA e feito pelo exame da retina com um oftalmoscópio. Se o distúrbio não é avançado, um electrorretinograma (ERG) é útil para diagnostico. Este é um teste para a retina semelhante a um ecocardiograma do coração. Uma lente de contato do eletrodo é colocada no olho topicamente anestesiado. O sinal elétrico produzido pela retina após uma luz piscar no olho é medido com um computador.
Em casos de dúvida ou como complemento do exame oftalmológico é possível recorrer a testes genéticos.
Alguns dos testes genéticos actualmente disponíveis:
Tratamento
Atualmente, não existe tratamento para PRA. Os cães geralmente se adaptam a sua perda de visão facilmente, especialmente com sua ajuda. Sugerimos como ajuda a leitura do livro de Carole Levina: Vivendo com cães cegos. Felizmente, o PRA não é uma condição dolorosa. Cães com PRA podem desenvolver catarata. Nestes casos, a cirurgia de catarata não é recomendada, uma vez que esta não irá melhorar a visão.
O melhor tratamento é sempre a prevenção e neste caso em que não existem tratamento, não há o que se discutir, por isso proprietários de cães que possuem o problema não devem permitir que eles cruzem afim de se evitar a propagação da doença para seus filhotes.
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Em vermelho são cruzamentos que devem ser evitados. Por exemplo, não seria aconselhado o cruzamento entre um cão Afetado (P/P) com um Portador (N/P), pois há a possibilidade de se gerar cães afetados.
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