História da Raça
Cairn Terriers são originários da ilha de Skye, na Escócia, há mais de 200 anos atrás, onde eram (e ainda são) usados para caçar pequenos animais que vivem em tocas e para manter as fazendas livres dos roedores. Seu nome "Cairn" significa "amontoado de pedras", numa alusão às típicas paisagens escocesas, de onde o Cairn gostava de expulsar as suas presas.
Uma coisa é certa, ele não foi desenvolvido para ser mais uma carinha bonita. Na verdade ele foi desenvolvido em função das suas habilidades como caçador e exterminador de ratos. É bem verdade que, nos dias de hoje, eliminar ratos desta maneira não é a forma mais prática, mas ver um cachorrinho destes em ação é absolutamente espantoso.
Ninguém sabe ao certo quais foram as raças que deram origem a estes cães, mas entre os terriers ele é o que mais se manteve fiel aos terriers originais.
O Cairn é um dos mais antigos, se não o mais antigo entres as raças puras dos terriers ingleses. Foi a partir dele que desenvolveu-se o Scottish Terrier, o West Highland White Terrier (desenvolvido a partir dos Cairns brancos) , e Skye Terrier. Hoje em dia o Cairn é basicamente um cão de companhia, embora ainda mantenha todos os instintos do velho caçador.
Talvez o mais famoso e conhecido exemplo da raça é Totó do filme O Mágico de Oz.
Até os idos de 1880 não haviam grandes distinções entre os diversos tipos de terriers da Inglaterra. O próprio Cairn era mais conhecido como "Terrier de Skye de pêlo curto". Foi assim que a raça participou de sua primeira exposição em Inverness, Escócia, em 1860. Foi só em 1912 que a raça passou a ser reconhecida com o nome de Cairn Terrier, quando os primeiros cães foram registrados no Kennel Club da Inglaterra.