História da Raça
O Mastim Tibetano surgiu na Ásia Central e descendem provavelmente dos cães de luta da Antiga Roma, os Molossos. Não lhe é, porém associado um passado de conquistas e de lutas em parceria com os soldados daquele Império.
Crê-se que o Mastim Tibetano se desenvolveu relativamente isolado, na calma das regiões montanhosas dos Himalaias, onde ajudou os pastores nómades a cuidar dos rebanhos. Não existem muitas referências acerca da evolução posterior desta raça. Sabe-se, no entanto, que no século XIX alguns ocidentais visitaram o Tibete e o contato que estabeleceram com esta raça foi registado em vários documentos.
A raça, que já foi considerada extinta, foi recriada pelos britânicos no final da década de 1800. O Mastim Tibetano foi pela primeira vez importado pelo Rei Geoge IV (que reinou entre 1820-1830) e, mais tarde, em 1874, chegou ao Reino Unido um casal desta raça. A partir de então, esta raça começou a participar em exposições e, em 1931, foi fundada a Tibetan Breeds Association, na Inglaterra. Neste mesmo ano, o Kennel Club estabeleceu o standard que define o seu estalão. Este standard foi igualmente adoptado pela FCI (Federation Cynologique Internationale).
Nos anos 70, estes cães começam a ser importados para os EUA, onde foi fundado o American Tibetan Mastiff Association, em 1974. Apesar de ter conquistado muitos admiradores, esta não é uma raça propriamente comum. Existe ainda hoje nas diferentes regiões dos Himalaias, onde desempenha as mesmas funções de há séculos, suportando um clima muito rigoroso.
Podendo pesar até 130 kg e viver até os 14 anos, o Mastim Tibetano é imponente e, por ser uma raça mais rústica, tem menor tendência à problemas de saúde que raças de porte semelhante. Embora enorme desde filhote, o cão só é considerado “maduro” aos 4 anos de idade. Segundo criadores, os cães da raça são excelentes vigilantes noturnos e cães de companhia para os donos e suas famílias embora com estranhos a raça não costume ser muito simpática.