História da Raça
tratar de uma raça bastante antiga. Estudos arqueológicos demonstraram que o Shiba Inu foi introduzido no arquipélago japonês pelo menos 1000 AC, mas existem teorias que sustentam que essa introdução tenha sido feita muito antes.
Acredita-se que seja originado do sul da China, onde existiam cães selvagens bastante semelhantes ao Shiba e que tenha chegado ao Japão através da Coréia, nos mesmos passos das migrações humanas. De qualquer forma, trata-se de uma das mais antigas das raças japonesas.
Originalmente haviam 3 variedades principais de cães, de acordo com a região em que viviam. Embora semelhantes, os cães de cada região contribuíram para a diferença de cada tipo de raça vista hoje. Teve muitos nomes dependendo da região em que se concentrava, mas o nome mais comum e utilizado oficialmente é mesmo Shiba Inu, que significa apenas "cão pequeno".
A raça é a menor entre as raças nativas do Japão e foi desenvolvida originariamente para atuar na caça, tanto de aves (especialmente pequenos faisões nativos), como também na de lebres, raposas e texugos. Apesar do tamanho diminuto, foi empregado na caça de javalis, veado e até de ursos.
Apesar da antiguidade da raça, o primeiro padrão oficial foi redigido em 1934 e, em 1936, foi definido como patrimônio cultural do Japão. Após a Segunda Guerra Mundial, a raça esteve praticamente extinta e foi graças ao trabalho árduo de criadores em diversas partes do país, conseguiram recuperar a criação oficial, baseando-se especialmente, em cães encontrados nos pequenos vilarejos. O padrão atual da raça data de 1992 e diferencia-se do anterior por reduzir de sete para cinco as colorações aceitas para o Shiba. Foram abolidas a branca por diluir a cor vermelha nos descendentes, a mais comum da raça, e a tigrada que geralmente produz exemplares pequenos demais e é característica de outro cão japonês, o Kai.
Apesar de terem sido usados principalmente para apanhar pássaros e pequenos animais, foram usados ocasionalmente para caçar javalis. Houveram três tipos principais e cada um foi nomeado a partir da área de origem: o Shinshu Shiba (pela Prefeitura de Nagano), o Mino Shiba (da Prefeitura de Gifu), e o Sanin Shiba (nordeste do continente).
Após a Segunda Guerra Mundial, a raça quase foi extinta e foi ainda mais dizimado pela cinomose em 1952. Na tentativa de salvar o Shiba Inu, os diferentes tipos foram cruzados, cruzando-se os cães mais pesados de ossos de regiões montanhosas com os cães mais leve de ossos de outras regiões. Como resultado, o Shiba sobreviveu como uma raça, com alguma variação na substância óssea. Os primeiros Shibas vieram para a América em 1954 e foram oficialmente reconhecida pelo AKC (American Kennel Club) em 1993. Desde então conseguiu aumentar sua popularidade entre criadores e a mesma continua crescendo.