História da Raça
A raça Tosa-Inu (também conhecido por Tosa-Ken, Cão de Luta Japonês ou Mastim Japonês) foi desenvolvida durante o séc. XIX com o propósito de criar um canídeo destemido e robusto para a luta de cães, na época, atividade considerada um desporto.
No Japão é a raça mais temida e respeitada, e foi muito utilizado como cão de briga, pois é muito corajoso e com habilidades atléticas incríveis, no entanto atualmente é usado como cão de guarda. Ainda não apresenta reconhecimento pelo American Kennel Club (AKC), no entanto está no Foundation Stock Service (FSS).
A evolução desta espécie teve a contribuição de várias raças, já que se pretendeu conjugar a lealdade e agilidade para a luta típica dos cães japoneses, com a robustez dos cães ocidentais. Inicialmente, resultou de um cruzamento entre o Kochi e Shikoku e só mais tarde teve o contributo do Bulldog, Mastiff, Bull Terrier, Pointer Alemão e Grand Danois.
Em seu estado natural, antes da introdução das raças ocidentais, ele era descendente da linhagem Spitz, sendo menor e menos forte do que nos dias de hoje. Seu nome é oriundo da região na qual foi desenvolvido.
Essa raça que já era rara chegou muito perto da extinção durante a Segunda Guerra Mundial. Acredita-se que alguns criadores contrabandearam cães da raça Tosa Inu e os esconderam durante a Guerra até que ela acabasse e sua criação e uso em torneios fosse novamente possível. Desde 1997 faz parte do Foundation Stock Service (FSS), seguimento do AKC que serve como uma manutenção de registros de raças raras, visando a melhoria das mesmas pelos seus criadores até que aquela determinada raça atenda todos os padrões para ser registrada pelo AKC.
Foi desde sempre um animal muito respeitado no Japão, pela sua impressionante estatura e bravura, apesar de ser uma raça relativamente rara. Reconhecido pela FCI (Fédération Cynologique Internationale ) este cão tem sido importado para os EUA e para a Europa, onde é utilizado como cão de companhia e de guarda.